domingo, 23 de junho de 2013

A VERDADEIRA IDENTIDADE DE JEITOSINHA cap. XIII

Capítulo XIII - Reconciliação de Jeitosinha e Bruno
A família finalmente percebeu que Ambrósio estava desaparecido. Ele não voltara da pescaria nem dado sinal de vida.
Marilena chamou a Polícia, que pareceu não dar muita importância à ocorrência. Os dois policiais fizeram poucas perguntas, anotaram um boletim de forma burocrática e se foram em poucos minutos, levando uma foto do homem.
Jeitosinha chegou a casa quase na hora do almoço. Os irmãos não perceberam que ela passara a noite fora, mas sua mãe sim.
- Onde você esteve? - perguntou. Jeitosinha ignorou a abordagem. - Sorte sua seu pai não estar por aqui. Ele não ia gostar disso... - insistiu Marilena, com um tom seco de reprovação na voz.
A resposta da filha foi carregada de ironia:
- O que poderia preocupá-lo, mamãe? O risco de que eu perca a virgindade, ou volte grávida para casa? Marilena tentou acariciar o cabelo da filha, que afastou sua mão com um gesto brusco.
- Não se encoste! Eu odeio você!
Um fio de lágrima escorreu pela face esquerda da sofrida mãe.
- Querida... Você é tão jovem...Tem uma vida pela frente! Ainda há tempo de encontrar a felicidade...
- Como eu poderia ser feliz? Eu sou uma mulher aprisionada no corpo de um homem!
- Veja o lado positivo... - tentou consertar Marilena - Você não tem tensão pré-menstrual, não precisa sentar-se em privadas sujas de baton... Mantenha a calma e a resignação. Você ainda encontrará algum homem que a aceite como você é!
"Sim", conjecturou Jeitosinha. "Esse homem talvez seja Bruno. Mas como ele estará se sentindo depois de nossa estranha noite de amor?". Ela pensou durante todo o dia no seu amado, reunindo forças para enfrentar sua primeira noite no bordel de luxo. Curiosamente, a expectativa de entregar-se a estranhos não a incomodava. Desde a revelação de sua condição, ela não se reconhecia naquele corpo. Não sentia que tivesse que zelar dele.
Eram nove da noite quando Jeitosinha entrou no calhambeque de Arlindo, seu irmão e cúmplice, rumo à casa de encontros. O local ficava próximo, mas era preciso percorrer um pequeno trecho numa estrada pouco movimentada.
Justamente quando passavam pela parte mais escura e deserta do percurso, uma luz surgida do nada cegou momentaneamente Arlindo, impedindo-o de dirigir. O rapaz pisou no freio abruptamente. Antes que pudessem esboçar qualquer reacção, as duas portas do carro foram abertas, e o casal foi retirado de dentro do veículo por mãos poderosas. Pouco antes de tomar uma descarga eléctrica que a faria perder os sentidos, Jeitosinha pôde ver a face de seus raptores: eram homenzinhos verdes vestindo estranhos macacões prateados.

Jeitosinha e Arlindo nas mãos de ET's?
Capítulo XIII - Reconciliação de Jeitosinha e Bruno
A família finalmente percebeu que Ambrósio estava desaparecido. Ele não voltara da pescaria nem dado sinal de vida.
Marilena chamou a Polícia, que pareceu não dar muita importância à ocorrência. Os dois policiais fizeram poucas perguntas, anotaram um boletim de forma burocrática e se foram em poucos minutos, levando uma foto do homem.
Jeitosinha chegou a casa quase na hora do almoço. Os irmãos não perceberam que ela passara a noite fora, mas sua mãe sim.
- Onde você esteve? - perguntou. Jeitosinha ignorou a abordagem. - Sorte sua seu pai não estar por aqui. Ele não ia gostar disso... - insistiu Marilena, com um tom seco de reprovação na voz.
A resposta da filha foi carregada de ironia:
- O que poderia preocupá-lo, mamãe? O risco de que eu perca a virgindade, ou volte grávida para casa? Marilena tentou acariciar o cabelo da filha, que afastou sua mão com um gesto brusco.
- Não se encoste! Eu odeio você!
Um fio de lágrima escorreu pela face esquerda da sofrida mãe.
- Querida... Você é tão jovem...Tem uma vida pela frente! Ainda há tempo de encontrar a felicidade...
- Como eu poderia ser feliz? Eu sou uma mulher aprisionada no corpo de um homem!
- Veja o lado positivo... - tentou consertar Marilena - Você não tem tensão pré-menstrual, não precisa sentar-se em privadas sujas de baton... Mantenha a calma e a resignação. Você ainda encontrará algum homem que a aceite como você é!
"Sim", conjecturou Jeitosinha. "Esse homem talvez seja Bruno. Mas como ele estará se sentindo depois de nossa estranha noite de amor?". Ela pensou durante todo o dia no seu amado, reunindo forças para enfrentar sua primeira noite no bordel de luxo. Curiosamente, a expectativa de entregar-se a estranhos não a incomodava. Desde a revelação de sua condição, ela não se reconhecia naquele corpo. Não sentia que tivesse que zelar dele.
Eram nove da noite quando Jeitosinha entrou no calhambeque de Arlindo, seu irmão e cúmplice, rumo à casa de encontros. O local ficava próximo, mas era preciso percorrer um pequeno trecho numa estrada pouco movimentada.
Justamente quando passavam pela parte mais escura e deserta do percurso, uma luz surgida do nada cegou momentaneamente Arlindo, impedindo-o de dirigir. O rapaz pisou no freio abruptamente. Antes que pudessem esboçar qualquer reacção, as duas portas do carro foram abertas, e o casal foi retirado de dentro do veículo por mãos poderosas. Pouco antes de tomar uma descarga eléctrica que a faria perder os sentidos, Jeitosinha pôde ver a face de seus raptores: eram homenzinhos verdes vestindo estranhos macacões prateados.

Jeitosinha e Arlindo nas mãos de ET's?

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