quarta-feira, 31 de julho de 2013

A VERDADEIRA IDENTIDADE DE JEITOSONHA cap XXV

Capítulo XXV - A conversa com os pais
- Adenaíra contraiu uma gravíssima infecção hospitalar, filho...
Bruno ficou chocado com a notícia. O Adenair que conhecera era tão alegre, tão saltitante... "Assim, adormecido e com esta touca, é incrível a semelhança com Jeitosinha", pensou.
Adenaíra abriu os olhos e viu Bruno, ao seu lado, com as ligaduras envolvendo a cabeça.
- O que houve, meu amor? - balbuciou.
- Nada, não se preocupe. Caí da escada - mentiu o rapaz, numa tentativa de minimizar o sofrimento daquela recém mulher.
- E-eu... f-fiz isso por você, Bruno. Fiz por amor... Os olhos de Adenaíra voltaram a se fechar.
- Doutor... Quais as chances? - perguntou o angustiado rapaz.
- Depende muito. Ela pode simplesmente entregar-se à doença, e as chances serão mínimas. Mas se ela se apegar a algo que a faça querer viver, e se o antibiótico em stock não for de farinha Maizena, talvez ela tenha alguma chance.
- É uma pena... Gostaria de poder ajudar.
- Você pode! - disse o médico - Ela o ama! Dê-lhe esperanças!
Bruno continuava perdidamente apaixonado por Jeitosinha. E o que é pior: por Jeitosinha completa, versão de fábrica. "Se Adenair soubesse que seu sacrifício ao realizar a cirurgia apenas aumentou o abismo entre nós...", reflectiu. Mas por outro lado, tentar salvar uma vida era motivação suficiente para fazê-lo recuperar o amor pela sua própria existência, depois da grande desilusão de encontrar a amada trabalhando num bordel. Via como algo mais que uma simples coincidência o facto de estarem juntos numa mesma enfermaria.
- Tudo bem, doutor. Eu vou ajudar! - concluiu, conformado com aquele jogo do destino.
Em sua casa, sozinho no quarto, Ambrósio tentava reorganizar suas ideias. Será que foi mesmo vítima de Jeitosinha? E os homens verdes? Novas imagens se formaram em sua mente depois do choque diante da detective Vanessa. Lembrava-se, remotamente, de uma linda menina loira, que ele amava muito. Sim, talvez fosse Jeitosinha. Ele começava a lembrar-se dela. Para preservar sua sanidade, Ambrósio estava disposto a não associar a filha àquela cena dantesca, e simplesmente esquecer o ocorrido.
Mas Jeitosinha não. Aproveitando-se do facto de que estavam a sós na casa, a moça entrou no quarto dos pais para conversar com o seu deformado genitor...
- Papai...
- J-jeitosinha? - Ambrósio ainda tinha uma ponta de medo na voz
- D-desculpe-me pelas acusações na sala. Minha cabeça não anda boa.
- Engana-se, velho sórdido. Sua cabeça anda melhor do que você pensa.
Ambrósio foi tomado pelo pânico! Aquele sorriso sarcástico e cruel! Sim, não fora um pesadelo! Jeitosinha o havia mutilado com a moto-serra!
- Não! - Gritou o homem - Me deixe em paz! Socorro!
- Grite... Ninguém o ouvirá.
- Não me mate! - implorou, de joelhos, abraçando os pés da loira.
- Eu não seria tão imbecil. Não agora, com aquela detective intrometida por perto. Mas eu aviso-o: se repetir aquelas acusações para quem quer que seja, não pensarei duas vezes antes de consumar o serviço que pensei ter finalizado...
- Sim, sim... - disse Ambrósio, patético, entre lágrimas - Serei um túmulo! Mas... Por favor, me ajude... Ainda não sei se estou bem... Me lembro de algumas imagens completamente surreais... Homens verdes e... e.. Jeitosinha sorriu maliciosamente, abriu o ziper das calças e expôs seu enorme mistério.
- Sim, Ambrósio. Pelo menos isto é real. Mas que história é essa de homens verdes? Que idiota colocaria estúpidos homens verdes em nossas vidas, tão quotidianas?
O homem sacudiu a cabeça, confuso. Jeitosinha acariciou sua cabeça, fazendo o homem se encolher ainda mais. - Vou deixá-lo em paz por enquanto. Mas tenho um pedido, papai: você me ajudará no meu próximo plano de vingança... .

Lágrimas no hospital! Sexo e violência! Não perca o próximo capítulo. Só faltam 4 para o desfecho de tão emocionante quanto épica saga!
Capítulo XXV - A conversa com os pais
- Adenaíra contraiu uma gravíssima infecção hospitalar, filho...
Bruno ficou chocado com a notícia. O Adenair que conhecera era tão alegre, tão saltitante... "Assim, adormecido e com esta touca, é incrível a semelhança com Jeitosinha", pensou.
Adenaíra abriu os olhos e viu Bruno, ao seu lado, com as ligaduras envolvendo a cabeça.
- O que houve, meu amor? - balbuciou.
- Nada, não se preocupe. Caí da escada - mentiu o rapaz, numa tentativa de minimizar o sofrimento daquela recém mulher.
- E-eu... f-fiz isso por você, Bruno. Fiz por amor... Os olhos de Adenaíra voltaram a se fechar.
- Doutor... Quais as chances? - perguntou o angustiado rapaz.
- Depende muito. Ela pode simplesmente  entregar-se à doença, e as chances serão mínimas. Mas se ela se apegar a algo que a faça querer viver, e se o antibiótico em stock não for de farinha Maizena, talvez ela tenha alguma chance.
- É uma pena... Gostaria de poder ajudar.
- Você pode! - disse o médico - Ela o ama! Dê-lhe esperanças!
Bruno continuava perdidamente apaixonado por Jeitosinha. E o que é pior: por Jeitosinha completa, versão de fábrica. "Se Adenair soubesse que seu sacrifício ao realizar a cirurgia apenas aumentou o abismo entre nós...", reflectiu. Mas por outro lado, tentar salvar uma vida era motivação suficiente para fazê-lo recuperar o amor pela sua própria existência, depois da grande desilusão de encontrar a amada trabalhando num bordel. Via como algo mais que uma simples coincidência o facto de  estarem juntos numa mesma enfermaria.
- Tudo bem, doutor. Eu vou ajudar! - concluiu, conformado com aquele jogo do destino.
Em sua casa, sozinho no quarto, Ambrósio tentava reorganizar suas ideias. Será que foi mesmo vítima de Jeitosinha? E os homens verdes? Novas imagens se formaram em sua mente depois do choque diante da detective Vanessa. Lembrava-se, remotamente, de uma linda menina loira, que ele amava muito. Sim, talvez fosse Jeitosinha. Ele começava a  lembrar-se dela. Para preservar sua sanidade, Ambrósio estava disposto a não associar a filha àquela cena dantesca, e simplesmente esquecer o ocorrido.
Mas Jeitosinha não. Aproveitando-se do facto de que estavam a sós na casa, a moça entrou no quarto dos pais para conversar com o seu deformado genitor...
- Papai...
- J-jeitosinha? - Ambrósio ainda tinha uma ponta de medo na voz
- D-desculpe-me pelas acusações na sala. Minha cabeça não anda boa.
- Engana-se, velho sórdido. Sua cabeça anda melhor do que você pensa.
Ambrósio foi tomado pelo pânico! Aquele sorriso sarcástico e cruel! Sim, não fora um pesadelo! Jeitosinha o havia mutilado com a moto-serra!
- Não! - Gritou o homem - Me deixe em paz! Socorro!
- Grite... Ninguém o ouvirá.
- Não me mate! - implorou, de joelhos, abraçando os pés da loira.
- Eu não seria tão imbecil. Não agora, com aquela detective intrometida por perto. Mas eu  aviso-o: se repetir aquelas acusações para quem quer que seja, não pensarei duas vezes antes de consumar o serviço que pensei ter finalizado...
- Sim, sim... - disse Ambrósio, patético, entre lágrimas - Serei um túmulo! Mas... Por favor, me ajude... Ainda não sei se estou bem... Me lembro de algumas imagens completamente surreais... Homens verdes e... e.. Jeitosinha sorriu maliciosamente, abriu o ziper das calças e expôs seu enorme mistério.
- Sim, Ambrósio. Pelo menos isto é real. Mas que história é essa de homens verdes? Que idiota colocaria estúpidos homens verdes em nossas vidas, tão quotidianas?
O homem sacudiu a cabeça, confuso. Jeitosinha acariciou sua cabeça, fazendo o homem se encolher ainda mais. - Vou deixá-lo em paz por enquanto. Mas tenho um pedido, papai: você me ajudará no meu próximo plano de vingança... .

Lágrimas no hospital! Sexo e violência! Não percao  próximo capítulo. Só faltam 4 para o desfecho de tão emocionante quanto épica saga!

Nenhum comentário:

Postar um comentário